
Super Spook ,
Com as águas a aquecerem começa a chegar a altura de usarmos e abusarmos das amostras de superfície.
Futuramente irei abordar algumas técnicas e amostras para a pesca à superfície, hoje apenas quero deixar aqui a minha opinião sobre uma amostra intemporal a Super Spook, a descendente da famosa zara spook ,existe um sem número de amostras de superfície e com o actual mercado de artificiais a lançar cada mais novos modelos achei por bem começar este tema com a amostra com a melhor relação preço/qualidade para este tipo de técnica que eu conheço.
Com 23 gramas e 12.7 cm é uma amostra com um corpo quase cilíndrico, um charuto como muitos pescadores a apelidam mas de uma eficácia notável, um artificial que já me deu muitas e grandes alegrias.
Existem no mercado várias cores disponíveis, infelizmente no mercado naciona não conheço quem comercialize todas as cores da colecção algumas temos que recorrer ás compras online.
São artificiais resistentes ao atrito e choques diversos, tanto na estrutura como na pintura, por vezes em alguns artificiais acontece uma má vedação no orifício por onde sai o olhal que sustenta a fateixa traseira, deixa entrar água com que faz que a esfera traseira enferruje, desequilibrando a amostra e alterando a sua cor, convêm aplicar umas gotas de cianocrilato que serve perfeitamente para fazer a vedação.
Existem versões equipadas com anzóis e argolas água doce, obrigatoriamente a serem trocados por números superiores e mais resistentes ao meio marítimo.
Se esta amostra está no meu top five de amostras para a superfície por outro lado é a minha recordista absoluta para peixes desferrados, já pensei, experimentei e repensei nesta situação, não a consigo entender, poderá ser do corpo cilíndrico.infelizmente não o consigo explicar mas haverá uma explicação porque não sou grande adepto das coincidências mas ainda não encontrei uma que em que eu ficasse completamente convencido.
Então já fiz várias experiências:
Colocar um triplo mais pesado na parte traseira da amostra
Retirar o triplo dianteiro
Retirar o triplo centra
Variei de fateixas, entre o número 2 standard e 4
Coloquei fateixas com uma haste mais comprida
Coloquei fateixas com uma maior amplitude de abertura
Conclusão:
Consegui minimizar o número de peixes desferrados com 2 sistemas diferentes:
Sistema 1)
Fateixa dianteira St41 nº 4
Fateixa central St41 nº 2
Fateixa traseira St 41 n 2
Vantagens
Se o peixe atacar lateralmente a amostra a maior amplitude das fateixas ferra o peixe com mais eficácia
desvantagens:
A ultima fateixa e a central prendem entre si muitas vezes
Lançamentos mais curtos
Sistema 2)
Fateixa dianteira vmc nº 2
Fateixa central vmc nº 2
Fateixa traseira vmc n 2
Vantagens
Se o peixe ataca a amostra de cima para baixo ou obliquamente à mesma o maior comprimento da haste ferra melhor o peixe
O peso e comprimento destas fateixas provoca lançamento mais longos
desvantagens:
A amostra faz um wtd mais pesado, temos uma sensação de menor leveza no deslizamento da mesma ao efectuar o habitual wtd, temos que fazer uma animação mais rápida para o artificial não perder cadencia no wtd.
Actualmente pesco com estas duas montagens mas de longe a minhas preferência recai pelo sistema 2. Mesmo assim não estou satisfeito , penso que a solução ideal passaria por uns triplos nº3 com uma larga amplitude de abertura dos anzóis, seguirei a tentar descobrir uma solução que me satisfaça a 100%
Talvez o maior segredo desta amostra é a sua simplicidade, um enorme flutuabilidade associado a cores simples e um ratling médio fizeram desta amostra uma excelente caçadora de robalos.
Quem nunca experimentou, experimente

Exemplar capturado com uma Super Spook