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domingo, 28 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ouriços do mar a continuação

LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA
Estudo promovido pelos ministérios do Ambiente e da Agricultura e Pescas visa avaliar a evolução do impacte da apanha de ouriços do mar no ecossistema marinho. Responsável por petição diz que espécie está "ameaçada" devido à escassez mundial de caviar.

Os ministérios do Ambiente e da Agricultura estão a avaliar a necessidade de se tomarem medidas "excepcionais" no que concerne à actividade de apanha de ouriço do mar.

Em resposta a questão formulada no Parlamento pelo deputado Abel Baptista (CDS-PP), eleito por Viana do Castelo, o Ministério do Ambiente deixa claro que, face a uma avaliação negativa da situação, "se poderá justificar a necessidade de proibir a sua apanha ou fixar máximos de captura". Aludindo à decisão ministerial como "uma conquista", Rui Taxa, deputado municipal de Caminha e principal rosto de petição pela defesa da espécie, aponta o dedo à apanha "desenfreada" que, afiança, se verifica no litoral de Caminha, Viana do Castelo e Esposende, apanha essa que "destrói por completo todo o habitat".

Associações ambientalistas de Viana do Castelo como a APCA e os Amigos do Mar vieram, também, a público condenar a apanha "industrial" da espécie. Assinalando que os impactes que as apanhas causam estão, ainda, por quantificar, Pedro Gomes, do Departamento de Biologia da Universidade do Minho, considera, também, que o que está a suceder no litoral "é mais do que visível". Segundo disse, as praias "ficam completamente removidas, o que não é de todo sustentável".

De referir que a petição na internet exige a proibição da apanha durante cinco anos, "de forma a que a espécie se possa reproduzir e reequilibrar, no seu habitat".

LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA Noticia do JN

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O caminho...


Acho que todos os bons pescadores têm que ser pescadores de sonhos e os meus mais bonitos são passados junto ao mar, onde cada dia ter uma cor especial sempre diferente do de ontem.
Adoro o silencio do mar, adoro os peixes, o vento e o lugar comum do cheiro a maresia..
Fico alianado sentado numa pedra a imaginar o caminho que os robalos fazem na água, o porquê de eles entrarem em determinado caneiro sempre à mesma hora, tento pensar como um robalo porque ele nunca será o meu inimigo mas é ele que procuro incessantemente e se não o conhecer não o vou encontrar, não o vou enganar..
E nesta demanda jornada após jornada

Surpreendo-me sempre com a voracidade dos peixes juvenis


Que até a superficie da água rompem para atacar um suposto peixe em fuga


Adoro ver um peixe na mão de um amigo num dia em que os robalos teimavam em ser mais inteligentes que nós




Depois há dias em que aparecem os mais velhos a atacar amostras estranhas
E depois o tempo pára durante uns segundos porque tudo se resume a um peixe e a um pescador, a uma história de milhares de anos de necessidades, sonhos e instinto predador.





E a foto que fica na alma

O que é a pesca? Não sei bem explicar mas se fosse só o acto de capturar peixe já não era pescador há muito tempo.

Penso que ser pescador é viver até ao fim das vida "perseguido pelas águas" plagiando uma frase de um filme célebre.