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terça-feira, 26 de junho de 2012

Spinning aos robalos de Verão



Se há altura do ano que me dá um prazer acrescido fazer spinning é nos meses de Verão, nada tem a ver com as temperaturas mais agradáveis nem os dias mais solarengos, simplesmente os pescadores que se dedicam a fazer spinning diminuem drasticamente.

De Inverno e muito influenciado pela desova não faltam nas praias caçadores de peixes, é nessa altura do ano que as praias são invadidas por senhores a lançar pedaços de plastico, é relativamente fácil tropeçar em peixes na costa durante esse periodo , depois chegados ao Verão dedicam-se a outras pescas ou pouco pescam , com mares menos formados ou águas muito mais limpas os peixes são muito mais difíceis de enganar, o aumento considerável de presas alvo na costa é uma faca de dois gumes, tem a virtude de fazer encostar muito peixe mas também os tornam muito seletivos , muitas das vezes apenas perseguindo apenas uma determinada espécie alvo.

Na realidade a quantidade de peixe no Verão é bem superior à de Inverno na zona onde faço as minhas incursões,temos é que estar muito mais atentos a movimentações de aves ou peixes alvo,ao contrário do Inverno que procuramos janelas de acalmia nas condições de mar e atmosféricas, no Verão convém procurar aqueles dias de alguma instabilidade atmosférica.

 Seguir as nuvens de pilado ou cardumes de tainhas com uma média de 15 cm de comprimento, procurar marés de baixa amplitude, pescar de noite ou em condições de transições de luz são ingredientes fundamentais para capturáramos peixes grandes. Ao contrário do que muitos pescadores pensam de Verão há hipóteses elevadas de capturar peixes record.




Quem vive perto de estuário tem diversão quase garantida, tem um manancial de oportunidades para capturar peixes nas mais diversas técnicas e aqui mais uma vez quem pensa que só há peixes pequenos está muito longe da verdade, os peixes grandes em estuários localizam-se em locais muito específicos e por diferentes razões: profundidade, estruturas, remanços, jeitos de água são algumas das variáveis mais importantes, saber esperar pelo parar das águas nas transições das marés ou durante elas é de superior importância porque se não o fizermos corremos o risco de capturar apenas peixe pequeno. Apesar de não ser um ambiente de pesca que me cative para o spinning os estuários permitem pescas engraçadas

Depois da felicidade numa jornada de surfspinning de ter um encontro imediato com um peixe que ficou perto do meu recorde pessoal  , uma jornada que provavelvelmente abordarei num post futuro  decidi fazer umas brincadeiras dentro do Douro ,deixo hoje duas fotos de peixes em ambiente de estuário a provar que não há só peixes pequenos nos estuários.

 O da primeira foto é um peixe de 6.800 kg, apesar de aparecer um shaker na foto a captura foi feita com um eternal shad de 150 da illex, a foto foi efetuada já com o peixe morto quase uma hora depois e estava a pescar com um shaker no momento numa pesca nocturna
O segundo um peixe muito mais pequeno com um 1.900 kg, esse sim com um shaker com a foto sendo tirada poucos segundos depois da captura, coloco essa foto não pelo tamanho do exemplar mas sim pela tonalidade do mesmo, um lindo robalo dourado.
 Boas pescas

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O primeira pesca aos achigãs depois do defeso

Uns dias de descanso em casa e já um pouco cansado de pescar robalos que por uma questão de proximidade estão mesmo ali ao virar da esquina decidi ir ver como estavam os nossos amigos achigãs.

 Foi a primeira pesca que fiz depois do defeso e por norma só a partir de meio de Junho é que faço umas pescas a este maravilhoso peixe, só o faço a partir desta data porque logo após o defeso aqui pelo Norte é comum encontrar ainda muitos achigãs a guardar o seu ninho e é apropriado deixá-los cumprir o seu ciclo de reprodução em paz e sem interferências, é pena que o Estado Português não pense dessa forma e continue a manter uma legislação caduca e a considerar o achigã uma espécie a abater.

 Valeu a tarde bem passada e uns peixes que entravam muito bem a swimbaits nomeadamente o silent killer da Deps. Pesquem em consciência e pratiquem a pesca sem morte, só assim podemos garantir o amanhã.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Eastern Rises

Eastern Rises | teaser from felt soul media on Vimeo.

Outras realidades, vámos às trutas?

sábado, 9 de junho de 2012

Shimano Wax Wing



Por norma não tenho por hábito falar de amostras neste espaço, alguns leitores pensam que é um tema que guardo em segredo e que não quero partilhar, na verdade não há amostras secretas, super eficazes que nos garantem sempre peixe, se assim fosse já não haveria peixes para pescar! Não falo habitualmente de amostras porque há muitos espaços a falar do mesmo e por outro lado não quero influenciar compras futuras de nenhum leitor.

Hoje no entanto vou falar da Wax Wing, não tenho nenhuma amostra preferida, não tenho nenhuma amostra que considere de excepcional, tenho é várias amostras para diversas situações, para diferentes situações existem várias amostras, se ficármos reféns de um modelo vámos condenar a flexibilidade que temos que ter ao abordar os diferentes cenários de pesca, o mercado é inundado de amostras a cada temporada, upgrades, cópias e alguns modelos novos que muitas das vezes nada acrescentam.

A verdade é que a Max Wing é algo de inovador, presumo que tenha sido criada a pensar em peixes tropicias mas os robalos atacam muito francamente estes artificiais,desde meio de Maio até à data de hoje já fiz com elas 8 capturas muito interessantes, em 2011 penso que não dei a este artificial as oportunidades que merecia, podemos utilizar a mesma como um pencil bait ou com uma recuperação linear a amostra faz um WTD automático( um pouco aberto na minha opinião), o twitching tem sido a técnica que melhor resultados.

Foram poucas as amostras que me surpreenderam até agora e esta foi uma delas, a nota negativa a apontar são as duas abas, o material é frágil e desgasta-se muito facilmente em contacto com as pedras.